Nem tudo são flores |
Escrito por Fernanda Coiro no site www.programavidaorganica.com.br
Todos os dias, ao abrir os jornais ou acessar sites da internet, descobrimos que mais e mais gestores, empresas e pessoas estão levantando a bandeira da sustentabilidade. Ao mesmo tempo, nos deparamos com medidas que representam um retrocesso nesta área. A Portaria 1.510/09, do governo federal, por exemplo, estabelece que, a partir de 1º de março de 2011, todos os equipamentos de relógio ponto deverão emitir tíquetes de papel. As companhias terão duas opções: aderir ao Registro Eletrônico de Ponto (REP), que emite um ticket semelhante ao do cartão de crédito, ou o Cartográfico, que é o matricial e registra o horário de entrada e saída dos funcionários em um cartão ponto. A estimativa é de que o custo com bobina de papel chegue a R$ 2 mil em uma empresa com 50 funcionários e que use o REP. Com a outra tecnologia, o custo reduz para R$ 10.
O maior problema, no entanto, nem é o gasto extra, que, certamente, terá impacto na saúde financeira da companhia. Com a medida, novas árvores serão cortadas e o custo desse “desmatamento”, mesmo que feito de forma sustentável, tem um valor que não pode ser contabilizado em cifras. Resta aos envolvidos buscarem alternativas para compensarem essa agressão ambiental. Concordo que a ação foi adotada por questões legais e para preservar o direito dos trabalhadores, por outro lado, o prejuízo pode ser sentido em alguns anos e por gerações futuras.
Na contramão, há algumas semanas, as agências de notícia publicaram uma informação animadora: a Caixa Econômica Federal reduzirá em 2 cm o tamanho dos bilhetes da Mega-Sena. O objetivo é diminuir a derrubada de árvores. Parece pouco, mas em dias de pico, as mais de dez mil lotéricas do país chegam a receber 20 milhões de apostas, que representam três milhões de metros de papel gastos. Em um ano, esses dois centímetros a menos evitarão o corte de 2,2 mil árvores, aproximadamente. Uma ação pequena, mas que ajuda a minimizar o efeito da Portaria 1.510/09.
Gerlany
on dezembro 13 2011
oi, gostaria de saber como funciona o banco de horas da máquina de ponto, pois me falaram que caso eu poderia fechar o banco em 03 meses, sendo qie meu banco começou em setembro, então setembro, outubro e novembro seria fechado em dezembro o valor total, e depois me falaram que setembro seria fechado em dezembro,
outubro em janeiro
e novembro em fevereiro
ai não entendi mais nada.
aguardo resposta urgente.
autor
on dezembro 14 2011
Gerlany,
Tudo depende de como seu sindicato dispõe sobre o assunto Banco de Horas na convenção. Siga as permissões deste documento. Veja se o software que você usa permite aplicar tudo o que o sindicato permite em relação a banco de horas.
Gê
on abril 10 2012
Oi Gostaria de saber como funciona a escala
07 ás 15
15 ás 23
23 ás 07
pois só dar 08 hrs
eles tem descanso?
como devo criar a escala, direto assim
ou coloco um intervalo, eles só devem bater cartão na entrada e saída?
podem ganhar horas extras? no domingo e sábado a tarde?
autor
on abril 10 2012
Gê,
Estas perguntas devem ser feitas a uma consultoria jurídica especializada. Há variações segundo a atividade empresarial e o que é convencionado junto ao sindicato.